6 investimentos financeiros de curto prazo para ajudar você a comprar seu imóvel à vista

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Quem tem um bom planejamento financeiro e guarda dinheiro  para comprar um imóvel à vista faz ótimo negócio. Afinal, sem a necessidade do financiamento bancário ou do parcelamento direto com o vendedor, além de ficar livre dos juros, o comprador que paga à vista ainda alcança outras vantagens na negociação, como um desconto no preço, por exemplo.

Portanto, se você já tem algum capital, está na hora de escolher um bom investimento financeiro de curto prazo que ajudará você na compra do seu imóvel. Confira as opções que listamos para você a seguir! 

1. Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

Como o seu propósito é a aquisição do imóvel, é recomendável a escolha de uma aplicação de baixo risco, que proteja o seu capital da inflação e ainda ofereça alguma rentabilidade. Assim, você não só conseguirá preservar o valor que já possui, como também aumentará a sua capacidade de negociação na hora de comprar.

Estas características de segurança e rentabilidade você encontra na Letra de Crédito Imobiliário (LCI). Com a venda desses títulos de renda fixa, os bancos captam recursos no mercado para investir no financiamento de imóveis e parte dos lucros que eles recebem dos mutuários é repassada ao comprador da letra.

Geralmente, a rentabilidade da LCI é pós-fixada em um percentual do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que é o título emitido pelas instituições financeiras para lastrear as operações interbancárias. A remuneração fica em torno de 90% do CDI, cuja variação é bastante próxima à da taxa básica de juros, ou taxa Selic.

Quando é prefixada, situação que é pouco comum, ela paga o IPCA, índice que mede a inflação, mais o índice prefixado.

O rendimento da LCI é isento de Imposto de Renda e o título pode ser resgatado a partir de 90 dias após a aplicação, que é de baixíssimo risco. Afinal, da mesma forma que a Caderneta de Poupança, ela é garantida pelo Fundo Garantidor do Crédito (FGC), instituição que protege as operações correntes, de poupança e de crédito no Brasil.

Assim, em caso de falência ou de liquidação do banco, o FGC garante que o cliente receberá o que tem direito.

Mas, atenção: o FGC protege apenas R$250 mil da somatória de todo o dinheiro que uma mesma pessoa tiver depositado em conta-corrente, aplicado em Poupança ou investido em títulos de uma mesma instituição financeira.

Portanto, acima desse montante, convém pulverizar o investimento por tantos bancos quantos forem necessários.

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2. Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é muito semelhante à LCI. Porém, os recursos captados são direcionados pelos bancos para o financiamento do agronegócio brasileiro.

O rendimento do título também gira em torno de 90% do CDI, com isenção de Imposto de Renda e liquidez a partir de 90 dias. A garantia do FGC também é limitada a R$250 mil aplicado por pessoa em cada instituição financeira.

3. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é o título emitido pelos bancos para lastrear as demais operações de crédito. Ele também é garantido pelo FGC, mas não é isento de Imposto de Renda.

A alíquota é decrescente, de acordo com a seguinte escala: 

  • 22,5% para aplicações até 180 dias;
  • 20% para aplicações acima de 180 dias até 360 dias;
  • 17,5%, de 361 dias a 720 dias;
  • 15% para aplicações acima de 720 dias.

Porém, o rendimento do CDB varia de 90% do CDI — para aplicações de 90 dias — a mais de 120% — para aplicações de 5 anos. Sendo assim, mesmo com o desconto de Imposto de Renda, para aplicações acima de um ano — quando o rendimento do CDB ultrapassa 110% do CDI — esse título é mais interessante do que outros com isenção do imposto.

4. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa de investimento financeiro do Tesouro Nacional que foi desenvolvido em parceria com a BM&F Bovespa para possibilitar a venda de títulos públicos federais diretamente às pessoas físicas. As operações são realizadas de maneira muito prática, por meio da internet.

É possível dizer que quem compra um dos títulos do Tesouro Direto empresta dinheiro para a União fazer frente às despesas e às necessidades de investimentos públicos federais. Pelo valor que toma emprestado, o Governo paga uma taxa de juros fixa, que pode ser prefixada ou pós-fixada.

Os títulos pós-fixados seguem a variação da taxa Selic ou do IPCA. 

Ainda que tenha se consagrado como uma opção de investimento financeiro para longo prazo, o Tesouro Direto também pode ser interessante no curto prazo. Porém, para esse tipo de investimento é preciso analisar quais são as variáveis que compensam a aplicação no curto prazo.

A vantagem é que essa análise se limitará a informações relacionadas à inflação e a taxa básica de juros, que são bem mais fáceis de verificar do que as oscilações das bolsas de valores, por exemplo. Além disso, por meio da calculadora do Tesouro Direto, que simula as aplicações com os títulos do Tesouro Nacional, essa análise fica ainda mais simplificada. 

Porém, vale ressaltar que a rentabilidade do Tesouro Direto também sofre desconto do Imposto de Renda, de acordo com a mesma da tabela já vista para o CDB. 

Ainda precisa ser descontada uma taxa 0,3% referente à custódia da BM&F Bovespa e, eventualmente, uma taxa de administração de 0,1% a 0,5% a ser paga a corretora por cada operação realizada.

Vale ressaltar que existem corretoras que não cobram esta taxa.

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5. Fundos de Renda Fixa Referenciados DI

Os Fundos DI aplicam os recursos que captam em títulos do Tesouro Direto ou em títulos privados de baixo risco. Eles são pós-fixados e acompanham a variação da taxa Selic, com rendimento girando entre 95% e 100% da CDI.

Esses títulos sofrem a mesma incidência de Imposto de Renda prevista para o CDB e para o Tesouro Direto, variando de 22,5% para investimentos até 180 dias a 15% para investimentos acima de 720 dias.

O dinheiro aplicado em um Fundo DI não é protegido pelo FGC e a única garantia é o próprio lastro do fundo. Contudo, isso pode ser uma vantagem, uma vez que, juridicamente, os recursos desse fundo nada têm a ver com as instituições financeiras.

Assim, em caso de quebra ou liquidação do banco, mesmo as quantias acima de R$250 mil permanecem garantidas por esse lastro. 

6. Caderneta de Poupança

Em função da baixa remuneração, a Caderneta de Poupança é o investimento financeiro de menor interesse no momento. Contudo, como ela é tradicional no Brasil, garantida pelo FGC e tem alta liquidez, merece ser mencionada neste post. 

Agora que você já conhece os melhores investimentos financeiros de curto prazo para quem deseja comprar um imóvel à vista, procure um assessoramento confiável e faça seu dinheiro gerar rendimentos. Empresas especializadas em prestar esse atendimento, existem para simplificar o operacional para você e disponibilizar o que há de melhor em investimentos. Exemplo disso é a Messem Investimentos Financeiros, que além de ser um dos maiores agentes da XP Investimentos no Brasil, ainda foi eleita como o melhor escritório de investimentos de 2014 e 2016 da rede. 

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