A conquista da casa própria é o grande sonho de muitos brasileiros. Durante esse processo de aquisição, é fundamental pesquisar bastante não só para encontrar as melhores condições de compra, mas também para conhecer os tipos de residências diferentes que existem e entender qual é o mais adequado para as suas necessidades.
As opções são inúmeras, e nem sempre é fácil escolher uma só. Na hora de sair do aluguel, porém, é preciso ter em mente o que você espera de uma residência para entender qual tipo é o ideal.
Neste post, listamos 4 tipos de residências diferentes para ajudá-lo nessa tarefa. Acompanhe!
1. Casa térrea
Como o próprio nome já indica, uma casa térrea é uma construção de apenas um andar. O preço pode ser uma vantagem ao optar por esse tipo de residência, já que para construir uma casa térrea a estrutura não precisa ser tão reforçada quanto a de um sobrado, o que pode gerar economia. Além disso, outra vantagem é que uma casa térrea normalmente oferece uma sensação maior de fluidez, uma vez que os ambientes interagem melhor entre si.
Entretanto, antes de optar por esse tipo de construção alguns aspectos devem ser observados, como as dimensões do terreno (a metragem da casa pretendida e o tamanho do terreno permitem a construção de uma casa térrea?) e as características da família.
É hora de levar em conta, por exemplo, segurança e facilidade de locomoção. Uma casa térrea é mais segura e acessível para crianças, idosos ou qualquer pessoa que tenha alguma dificuldade de locomoção, por exemplo. Portanto, se essas forem características predominantes na sua família, uma casa térrea pode ser uma ótima opção.
2. Casa geminada
Uma casa geminada é a construção de duas ou mais residências ligadas umas às outras. Elas não dividem apenas o mesmo lote, mas também a mesma estrutura, tanto a alvenaria quanto o telhado. São todas simétricas, espelhadas e compartilham a mesma fachada e o mesmo espaço interno.
As casas geminadas já fizeram muito sucesso, depois caíram um pouco em desuso. No entanto, de um tempo para cá, a ocorrência desse tipo de construção voltou a aumentar, especialmente com o crescimento do número de condomínios sendo construídos.
Em geral, esse tipo de residência faz parte de um condomínio porque, com a construção de casas geminadas, o aproveitamento do terreno é muito maior, beneficiando os condôminos que terão mais espaço de lazer e taxas condominiais menores.
3. Sobrado
Os sobrados, diferentemente das casas térreas, são casas com mais de um andar. Esse tipo de edificação marcou o processo de urbanização do Brasil, na medida em que suas primeiras aparições em nosso país ocorreram em Minas Gerais, durante o ciclo do ouro, no século XVIII. As residências com mais de um andar eram destinadas aos senhores de engenho e pessoas mais abastadas, opondo-se às pequenas casas da população mais pobre.
Hoje em dia, os sobrados são muito populares, especialmente com a escassez de espaço em que estamos vivendo. Muitas vezes, as famílias optam pela construção de um sobrado quando necessitam de uma casa maior e não possuem um terreno tão amplo, ou mesmo quando querem utilizá-lo para outras finalidades, como um quintal mais espaçoso, uma piscina, entre outras. Além disso, os sobrados são muito charmosos e geralmente resultam em belas construções.
4. Apartamento
Os apartamentos são unidades residenciais presentes em edifícios ou conjuntos habitacionais. Apesar do tamanho de cada apartamento variar bastante, eles se caracterizam por apresentar divisões internas bem definidas, não importando o número de cômodos que a residência tenha. Podem ser quitinetes (quarto e sala conjugados e um banheiro) ou unidades com salas, cozinha, banheiros e quantidade de dormitórios variável.
A principal diferença entre um apartamento e um sobrado é que, em geral, a gestão dos apartamentos funciona no formato de condomínio, com síndico, divisão de espaços comuns e repartição de despesas entre os condôminos. Já os sobrados, usualmente, são ocupados por somente uma família, não havendo essa divisão do imóvel.
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