Nos últimos anos, o mercado imobiliário brasileiro sofreu grandes quedas. O número de ofertas, assim como o de compradores, caiu bastante com a crise financeira que tem se arrastado até agora. Mas parece haver sinais de recuperação para este ano, prometendo melhora tanto para os investidores quanto para os corretores imobiliários.
Existem vários indicadores de que 2017 será um ano de recuperação para este setor. Veja 4 dos fatores que levam os economistas a acreditar nesse retorno:
1. Queda na inflação
A inflação é um dos maiores pesadelos de todo consumidor. Basicamente, ela significa que a moeda está muito desvalorizada e/ou estagnada, o que causa um aumento drástico dos preços. No mercado imobiliário, que movimenta grandes quantias, isso é ainda mais grave, pois impede a compra ou aluguel da maioria das propriedades.
Felizmente, desde 2015, a taxa de inflação tem caído gradualmente, sendo esperada uma meta de 4,5% para o Banco Central. Isso significa que os preços estarão mais em conta, sendo o momento ideal para investir.
2. Crescimento do PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos o bens de um país em seu valor monetário. Por exemplo, se tudo que um país tiver forem 10 pães no valor de R$1,00 cada, o PIB será de R$10,00.
Com relação ao mercado imobiliário, esse número indica o quanto de patrimônio o país possui disponível, levando a uma estimativa do poder aquisitivo, de forma geral. Depois de algumas quedas, é esperado que o PIB volte a crescer em 2017, levando a população a ter mais recursos.
3. Fase de recuperação do ciclo imobiliário
Algumas pessoas já devem ter notado que a maioria dos assuntos relacionados à economia são cíclicos. Há um período de alta, um estouro de uma bolha, um período de baixa, uma recuperação e uma alta novamente. Saber onde está o marcador atual é o que permite tomar as melhores decisões.
Segundo especialistas da área, o mercado imobiliário do Brasil está prestes a sair de sua fase de baixa, voltando à construção de propriedades e retomando o sentimento de segurança para os consumidores. Por isso, esse é um momento promissor para investir e aproveitar o máximo e sua recuperação.
4. Redução da inadimplência
Um dos fatores que mais fere a economia é a inadimplência, quando um comprador ou locatário não consegue arcar com os custos do produto que comprou. Dentro do mercado imobiliário, isso significa que a propriedade será devolvida à construtora e colocada à venda novamente.
Infelizmente, a empresa não ganha nada por ficar com um imóvel parado. Pelo contrário, ela apenas adquire mais custos com divulgação, manutenção e impostos.
Por esse motivo, sempre que alguém resolve voltar atrás na compra ou no aluguel de um imóvel, a construtora é forçada a demitir funcionários para cortar custos, por exemplo. Isso gera uma reação em cadeia, fazendo com que o consumo diminua, o que afeta a economia como um todo.
No entanto, como há expectativa de melhora na economia, o problema da inadimplência tende a diminuir. Os preços estão mais acessíveis e o poder aquisitivo está maior, evitando que o efeito em cadeia comece.
Agora que você sabe quais são as expectativas para o mercado imobiliário 2017, essa pode ser uma boa hora para pensar em comprar sua própria casa ou investir nesse ramo. Quer receber mais novidades sobre o tema? Assine nossa newsletter e receba conteúdos exclusivos em primeira mão!